terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Feliz aniversário minha Querida
domingo, 7 de dezembro de 2008
Gripe das Aves
Os vírus geralmente entram no organismo de animais e pessoas pela boca, membranas mucosas ou fissuras na pele. Então, eles infectam células específicas. Por exemplo, os vírus do resfriado comum atacam o sistema respiratório. Ao se reproduzirem, eles destróem as células hospedeiras, liberando cópias do vírus para atacar outras células. Alguns vírus são mais estáveis que outros, mas em geral, eles se transformam com freqüência e isso, às vezes, dificulta o tratamento médico.
A gripe é um tipo específico de vírus que ataca o sistema respiratório. Ele pode causar febre, inflamação da garganta e congestão. Como ele ataca células musculares, pode causar também dores musculares.
Existem três tipos de vírus da gripe - tipos A, B e C. Há vários sub-tipos dessas categorias e existem mútiplas cepas dentro de cada sub-tipo. Como muitos vírus, a gripe pode sofrer mutações através de variações antigênicas (pequenas mudanças que ocorrem ao se reproduzirem) ou alterações antigênicas (mudanças mais importantes que criam um novo sub-tipo de vírus).
O vírus da gripe tem oito segmentos genéticos. Quando dois tipos diferentes se encontram, eles podem trocar segmentos de DNA. Isto pode levar a novas cepas de vírus, algumas das quais podem ser especialmente fatais. Na verdade, os cientistas acreditam que as duas pandemias mais recentes de gripe ocorreram depois que cepas humanas de gripe adquiriram genes do vírus da gripe aviária.
Sub-tipos de gripe A
Os sub-tipos de gripe A recebem seus nomes a partir das proteínas chamadas de hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA). Existem 16 sub-tipos HA e 9 sub-tipos NA. É por isto que os vírus da gripe tipo A tem nomes como:
H1N1: a gripe "espanhola" que matou 50 milhões de pessoas no mundo todo nos anos de 1918 e 1919 (os cientistas identificaram suas proteínas muito depois que a pandemia tinha acabado); H2N2: a gripe "asiática" que causou uma pandemia nos anos de 1957 e 1958; H3N2: a gripe de "Hong Kong", que causou a pandemia mundial mais recente, em 1968.
A gripe aviária
Os pássaros pegam todos os sub-tipos conhecidos da gripe A. Quando os cientistas falam sobre gripe aviária, contudo, eles geralmente se referem às cepas que existem principalmente nos pássaros - não em pessoas. Normalmente, os pássaros não podem transmitir a gripe diretamente para as pessoas. Eles a transmitem primeiramente para os porcos e outros animais que podem contrair tanto as cepas humanas como as aviárias da gripe. Quando as cepas se encontram, elas criam uma nova cepa, que infecta os seres humanos.Muitos pássaros selvagens levam a gripe aviária no seu intestino e espalham o vírus através de seus dejetos, mas geralmente não ficam doentes. As aves domésticas, no entanto, podem ficar doentes quando entram em contato com a água, alimentos ou solo contaminado. Os pássaros espalham a doença entre eles através da saliva, secreções respiratórias e dejetos. A gripe aviária pode ser tanto de baixa morbimortalidade como de alta morbimortalidade. Cepas de baixa morbimortalidade causam sintomas muito leves, como penas arrepiadas e a diminuição na produção de ovos. As cepas de alta morbimortalidade, podem ser fatais - elas atingem uma taxa de mortalidade próxima dos 100%. As aves que sobrevivem podem continuar a espalhar o vírus através de seus dejetos até 10 dias depois de se recuperarem, o que contribui para que o vírus continue a se espalhar.Os criadores podem proteger suas aves da gripe ao seguirem as práticas de biossegurança . Em um esforço para diminuir a propagação das várias cepas da gripe aviária, os criadores desinfetam suas roupas e sapatos, assim como os equipamentos de suas fazendas. Eles também mantêm aves que podem estar infectadas em quarentena, mantendo as aves domésticas afastadas das aves selvagens. Os criadores não estão apenas protegendo as suas aves e o seu ganha pão - eles também estão protegendo a saúde humana. Em casos raros, a gripe aviária pode se espalhar para as pessoas, pois elas não são imunes às cepas aviárias da gripe; portanto, estes vírus podem ser especialmente fatais. Em 2004, a gripe aviária H5N1 infectou e matou,tigres, leopardos e gatos.
A gripe aviária H5N1
Em 1997, as autoridades de saúde de Hong Kong comunicaram a descoberta de uma cepa virulenta da gripe aviária. Pela primeira vez, parecia que o vírus se transmitia diretamente das aves para as pessoas ao invés de se transmitir através de uma segunda espécie. O vírus causava os sintomas típicos da gripe e também infecções nos olhos, pneumonia e distúrbios respiratórios graves. Os testes confirmaram que esta cepa do vírus, a da gripe A H5N1, era um tipo completamente novo para os seres humanos. Dezoito pessoas infectadas com o vírus foram hospitalizadas e seis delas morreram. O governo de Hong Kong, assustado com a ameaça em potencial de pandemia, tomou providências drásticas. Em mais ou menos três dias, foram sacrificadas cerca de de 1,6 milhão de aves, toda a população de aves domésticas do país. Apesar desta medida soar extrema, muitos especialistas da área de saúde acreditam que as atitudes de Hong Kong evitaram uma pandemia de gripe. A cepa H5N1 da gripe parecia estar dormente até 2003. Então, autoridades do governo do Vietnã e da Tailândia começaram a detectar infecções em pessoas e aves. Um número relativamente baixo de pessoas contraiu a doença e a maioria delas teve um contato direto e extenso com aves infectadas. Em dezembro de 2004, a doença se espalhou entre pessoas na Indonésia e no Camboja. Quase metade das pessoas que contraíram o vírus morreram. Enquanto isto, autoridades agrícolas informaram o aparecimento de infecções em um grande número de aves domésticas. Aproximadamente 100 milhões de aves morreram na Ásia em 2003 e início de 2004, seja em conseqüência da doença ou como parte dos esforços para conter a sua propagação. Grandes surtos da doença continuaram a ocorrer em outros países da Ásia. Em outubro de 2005, a gripe se espalhou pela Europa Oriental, provavelmente através de aves migratórias. Até o mês de janeiro seguinte, várias pessoas na Turquia tinham contraído a doença e é bem possível que tenha sido por contato com aves mortas. Autoridades da área de saúde da Nigéria encontraram aves infectadas com a doença, em fevereiro de 2006.
Áreas de alto risco
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a gripe H5N1 atingiu as aves domésticas na maior parte do Sudeste da Ásia. Até outubro de 2005, doença virou uma endemia no Camboja, na China, na Indonésia, na Tailândia e no Vietnã .Quem for visitar alguma destas regiões deve evitar o contato com aves selvagens ou domésticas e afastar-se das fazendas de criação de aves e feiras livres que vendam estes animais vivos.
Uma pandemia mundial
Algumas pessoas me perguntam se os cientistas não estão exagerando em relação à gripe aviária. Afinal de contas, o vírus infectou menos de 200 pessoas, comparado a milhões de aves. Ele não pode, também, ser transmitido facilmente das aves para as pessoas e a possibilidade de transmissão de uma pessoa para outra é menor ainda. Mas as autoridades da área de saúde têm várias preocupações sobre a gripe aviária:
A pandemia de 1918
Em 1918 e 1919, uma cepa mortal da gripe matou 50 milhões de pessoas no mundo todo. O vírus apareceu primeiramente no Kansas e se espalhou para o resto do mundo levado pelos soldados que lutavam na Primeira Guerra Mundial. Recentemente, cientistas reconstruíram o vírus e, agora, acreditam que ele pode ter se originado a partir das aves. Ela tem uma taxa de mortalidade extremamente alta e mata jovens adultos que antes estavam perfeitamente saudáveis; uma vez que muitas aves selvagens migratórias carregam este vírus, o controle de sua propagação é difícil; não há vacina para o vírus, que parece ter desenvolvido uma resistência às poucas drogas que podem limitar a sua gravidade. Os cientistas também estão investigando se o uso do amantadine - uma droga feita para seres humanos - nas aves domésticas chinesas pode ter causado uma resistência adicional. Neste momento, a gripe aviária H5N1 é mais ameaçadora para as aves, especialmente na Ásia. A maior ameaça para a saúde humana e a maior possibilidade para a propagação da doença também se encontram na Ásia, onde muitas famílias da área rural têm, pelo menos, algumas galinhas que passeiam livremente, ao invés de viverem em uma área fechada. Autoridades da área de saúde informam que a doença ficou mais grave e mais infecciosa, e temem que ela possa sofrer mutação e tornar-se uma ameaça maior para as pessoas. Se a gripe aviária passar a ser transmitida pelo ar e for transmissível aos seres humanos, ela poderá infectar pessoas como acontece com a gripe sazonal. Se o vírus ganhasse a capacidade de infectar pessoas mais facilmente e de passar de uma pessoa para a outra, ele poderia causar uma pandemia - uma epidemia mundial. Cientistas advertem que uma pandemia de gripe é inevitável e que o mundo não está preparado para ela. Ninguém pode prever quando uma pandemia vai atacar ou se a gripe H5N1 será a causa.
Autoridades de saúde nos Estados Unidos, Europa e outros países do Ocidente, estão ajudando países asiáticos a lidar com a gripe aviária, trabalhando para evitar que a doença se propague ainda mais. As providências tomadas para evitar uma pandemia incluem:
conter ou sacrificar as aves que parecem estar infectadas; advertir as pessoas que tratam das aves domésticas sobre as práticas de biossegurança e higiene adequadas. Á medida que mais pessoas contraem o vírus, aumenta a possibilidade de que a doença mute, tornando-se mais danosa para os humanos; aplicar vacinas de gripe sazonal em pessoas que tratam de aves domésticas. A vacina de gripe não fornece nenhuma proteção contra a gripe aviária, mas ela diminui a probabilidade de alguém ser infectado com ambas as variedades de gripe ao mesmo tempo, dando aos vírus uma oportunidade de trocar material genético; monitorar aves selvagens e domésticas, observando qualquer sinal de infecção; desenvolver uma vacina para a gripe aviária H5N1, e armazenar medicamentos antivirais; proibir a importação de aves e frangos e deixar animais domésticos e de exibição de quarentena quando retornarem de países onde a infecção houver sido detectada; recomendar que os criadores confinem suas aves domésticas e outros animais de criação. As autoridades britânicas, por exemplo, decidiram em fevereiro de 2006, manter os corvos que, por tradição vivem na Torre de Londres, presos na parte interna. Muitos países também têm planos estabelecidos para isolar viajantes infectados e deixar de quarentena qualquer um que tenha viajado com eles. Planos de reação também descrevem como limitar a propagação da doença se ocorrer uma pandemia.
Gripe aviária por comer frango?
Muitas pessoas perguntam se, com a propagação da gripe aviária, elas deveriam parar de comer frango. A resposta rápida é não. O perfeito cozimento mata o vírus da gripe assim como qualquer bactéria (como a salmonela) que pode estar à espreita no frango.
Contudo, você deve continuar a seguir os procedimentos padrão de preparo quando lidar com o frango cru. Apetrechos de cozinha e superfícies usadas no preparo do frango antes do cozimento devem ser completamente desinfetados. Tábuas de cortar carne usadas para cortar o frango cru não devem ser usadas para o preparo de vegetais ou outros alimentos que serão comidos crus.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Intoxicação por água.
sábado, 29 de novembro de 2008
Toxoplasmose
Para a Sónia que me pediu que falasse de toxoplasmose, aqui ficam algumas noções e esclarecimentos e para todos aqueles que necessitem dessa informação ou apenas gostem de conhecer mais sobre a saúde humana.
A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial. É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre em animais de estimação e produção incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, cães, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres homeotérmicos. ( bovinos, suínos, cabras, etc). Acarreta abortos e nascimento de fetos mal formados.
Toxoplasma gondii possui três formas infectantes em seu ciclo de vida: oocisto, bradizoítos contidos em cistos e taquizoítos.
O gato e outros felídeos, que são os hospedeiros definitivos, estão relacionados com a produção e eliminação dos oocistos (ovos) e perpetuação da doença, uma vez que somente neles ocorre a reprodução sexuada do parasitos. Eles ingerem os cistos que estão nos tecidos dos animais homeotérmicos, principalmente dos ratos e pássaros. Após essa ingestão passam a eliminar nas fezes os oocistos não esporulados. No ambiente, atráves de condições ideais de temperatura, pressão, oxigenação e umidade os oocistos levam de 1 a 5 dias para se esporular e se tornar infectante.
Transmissão
A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, que abriguem os cistos do Toxoplasma. A ingestão de leite cru contendo taquizoítos do parasito, principalmente de cabras, pode ser uma forma de infecção, mas provavelmente rara, pois a cabra tem de se infectar durante a lactação para que exista a possibilidade de passagem de taquizoítos para o leite.
A toxoplasmose pode ser transmitida congenitamente, ou seja, da mãe para o feto, mas não se transmite de uma pessoa para outra. Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e exames laboratoriais de sangue, onde serão pesquisadas imunoglobulinas como a IgM e IgG. E causada pelo protozoario toxoplasma gondii.A pessoa contrai a doença ingerindo carne (crua ou malcozida) contaminada com o protozoário.
Toxoplasma gondii
O Toxoplasma gondii é um protozoário parasita intracelular obrigatório do grupo dos Apicomplexa, como outros parasitas como o Plasmodium. Há pouca variação entre os toxoplasmas presentes em diferentes partes do globo, podendo-se dizer que só há praticamente uma estirpe. O toxoplasma só pode reproduzir-se se as formas excretadas nas fezes dos gatos forem ingeridas por animais que os (outros) gatos caçam, podendo assim infecta-los. Se for ingerido por seres humanos, a sua reprodução é inviavel, uma vez que só no intestino dos felídeos é que pode adaptar formas em que é excretado.
Ciclo de Vida
O T.gondii assume diferentes formas em diferentes estágios do seu ciclo.
O ciclo inicia-se pela ingestão de cistos presentes em carne (por exemplo de porco, rato ou coelho), pelos felídeos. A parede do cisto é dissolvida por enzimas proteolíticas do estômago e intestino delgado, o parasita liberado do cisto, penetra nos enterócitos (células da mucosa intestinal) do animal e replica-se assexualmente dando origem a várias gerações de Toxoplasma atráves da reprodução assexuada. Após cinco dias dessa infecção, inicia-se o processo de reprodução sexuada, em que os merozoítos formados na reprodução assexuada dão origem aos gametas. Os gâmetas masculino (microgameta) e feminino (macrogameta), descendentes do mesmo parasita ou de dois diferentes, fundem-se dando origem ao ovo ou zigoto, que após segregar a parede cística dá origem ao oocisto. Este é expulso com as fezes dos animais após nove dias (cada gato expulsa mais de 500 milhões de oocistos em cada defecação).
O gato é o hospedeiro do T.gondiiJá no exterior, sofre divisão meiótica (esporulação) novamente após alguns dias, formando-se dois esporocistos cada um com quatro esporozoitos. Uma forma altamente resistente a desinfectante pode durar cinco anos em condições úmidas. Estes são activados em taquizoitos se forem ingeridos por outro animal, chamado hospedeiro intermediário: por exemplo, um rato ou coelho que coma erva em que algum gato ou outro felídeo tenha defecado ou uma criança ou adulto que mexa com os dedos em material contaminado com fezes e depois leve-os à boca. Os taquizoitos multiplicam-se nas células do hospedeiro intermediáio, onde algumas formas formam cistos nos tecidos. As formas activas são destruidas pelo sistema imunitário, mas os cistos permanecem. Se o animal for caçado e devorado por um felídeo, os cistos libertam os parasitas dentro do seu intestino, infectando o novo hóspede definitivo.
Epidemiologia
Existe em todo o mundo. Mais de metade da população, mesmo em países desenvolvidos, tem anticorpos especificos contra o parasita, o que significa que está ou já esteve infectada (o que não significa que tenha tido a sintomatologia da doença, pode ter tido a infecção assintomática). O ser humano é infectado após ingerir oocistos expelidos com as fezes por gatos infectados, ou ao comer carne mal cozida de um animal que tenha ingerido o parasita de fezes de felídeos (ovelhas, vacas e porcos, tal como os humanos são infectados). Levando em conta também, que a modo de contaminação mais comum é ingerindo carne mal cozida e contaminada.
É importante que as mulheres grávidas façam o exame que detecta se elas são imunes a toxoplasmose. Há pessoas e até médicos ignorantes que recomendam o "descarte" do animal da casa onde a mulher vive. O importante para as mães que têm gatinhos e não são imunes para a toxoplasmose, é evitar o contato com as fezes e, conseqüentemente, arrumar outra pessoa pra limpar a caixa de areia ou apenas usar luvas.
Progressão e Sintomas
O Taquizóito é a forma activa no Homem e nos hospedeiros intermediários, com 5 micrómetros. Invade as células humanas e lá se reproduz por mitose, principalmente nos macrófagos, células musculares e cerebrais. Após ruptura da célula, os parasitas descendentes saem para o exterior e invadem novas células. Na maioria dos casos o sistema imunitário entra em ação e destroi todos os parasitas livres, contudo não detecta aqueles poucos que encistaram. Os individuos com sistemas imunitários saudáveis são geralmente assintomáticos. Em indivíduos com SIDA/AIDS, "stress", câncer ou com qualquer outra doença que afete a imunidade, a infecção é grave, pois o sistema imunológico não consegue combater a doença. Se a infecção se der durante a gravidez (o que ocorre em 0,5% das gestações), os parasitas podem atravessar a placenta e infectar o feto, o que pode levar a abortos e a malformações em um terço dos casos, malformações como hidrocefalia podendo também ocorrer neuropatias e oftalmopatias na criança como défices neurológicos e cegueira, mas se a infecção tiver sido antes do inicio da gravidez não há qualquer perigo, mesmo que existam cistos.
Os cistos contém uma forma infectante do parasito, que é o bradizoito, e em vez de se reproduzir rapidamente, formaram antes estruturas derivadas da célula que infectou, forte e resistente, cheia de liquido e onde o parasita se reproduz lentamente. Os cistos crescem e podem afetar negativamente as estruturas em que se situam, mais frequentemente músculos, o cérebro, no coração ou na retina, podendo levar a alterações neurológicas, problemas cardíacos ou cegueira, mas geralmente sem efeitos nefastos. Os cistos permanecem viáveis por muitos anos, mas não se disseminam devido à imunidade eficaz ganha pelo portador, inclusive contra mais oocitos que possam ser ingeridos. Se o indíviduo desenvolver ou for medicado para imunodeficiência, como após transplantes de orgãos, doenças autoimunes ou na SIDA/AIDS, as formas ativas podem ser reativadas a partir dos cistos, dando origem a problemas sérios, com sintomas como exantemas (pele vermelha), pneumonia, meningoencefalite com danos no cérebro e miocardite, com mortalidade alta.
Diagnóstico e Profilaxias
O diagnóstico é pela sorologia, ou seja, detecção dos anticorpos especificos contra o parasita, como as imunoglobulinas IgM, que só existem nas fases agudas, e IgG que está aumentada na fase crônica da doença.
Na maioria dos casos não é necessário tratamento já que o sistema imunitário geralmente resolve o problema. Na gravidez ou em imunodeprimidos usa-se espiramicina, pirimetamina e sulfadiazina, para controlar a multiplicação do Toxoplasma gondii, mas também deve ser fornecido ao paciente ácido fólico ou levedura de cerveja, para regularizar o sistema imunológico.
Prevenção
As mulheres grávidas devem evitar o contato com fezes de gatos, pois estas podem conter oocistos, não ingerir água de origem desconhecida e sem estar fervida, nem carne crua ou mal cozida durante a gravidez. No caso dos gatos, lavar as caixas com água, ferver frequentemente e nunca toca-las por mãos sem luvas. Alimentar os gatos com comida enlatada, ração, água fervida ou filtrada, não lhes permitir caçar animais também reduz o risco e nunca alimentá-los com carne crua ou mal passada.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
FALANDO DE DOR DE CABEÇA
Existem três tipos básicos de dores de cabeça. A dor de cabeça vascular ocorre quando os vasos sanguíneos no cérebro se dilatam e pressionam os nervos, causando dor.
O segundo tipo é a dor de cabeça de contração muscular, que ocorre quando os músculos da face, nuca ou base do crânio ficam contraídos e pressionados. Uma dor de cabeça tensional é um exemplo de dor de cabeça de contração muscular. A enxaqueca e a dor de cabeça tensional são chamadas de primárias porque elas mesmas são a doença.
O terceiro tipo é a dor de cabeça secundária, nesses casos a dor de cabeça é o resultado de uma infecção ou aumento da pressão dentro do cérebro. As causas variam de doenças relativamente simples, como a sinusite, até doenças mais graves, como os tumores cerebrais.
Enxaquecas:
Uma teoria sobre a enxaqueca é que ela é causada por uma inflamação do nervo trigêmeo, que enerva a face e o couro cabeludo. A inflamação dos ramos nervosos irrita os vasos que se dilatam. A enxaqueca também tem relação com a serotonina, por isso a enxaqueca e a depressão andam sempre juntas.
As mulheres são mais propensas a enxaquecas do que os homens, e uma certa personalidade do tipo - compulsiva, perfeccionista, e voltada ao sucesso - parece ser mais suscetível a ter enxaquecas. A enxaqueca ocorre junto com a depressão e a ansiedade.
Causas
Um número de fatores físicos e emocionais podem contribuir para as enxaquecas. As enxaquecas podem ser provocadas por uma redução aguda de ingestão de cafeína ou por alergias a certas comidas ou condimentos (entre eles chocolate, café, comidas gordurosas, álcool, frutas cítricas, glutamato monossódico, e nitratos).
O estresse emocional também pode causar enxaquecas, assim como a bebida alcóolica, fumo, modificação na pressão barométrica, ou uma interrupção na rotina dos hábitos alimentares e do sono (todos os quais podem ser responsáveis pelas dores de cabeça "de fim de semana" de alguns pacientes que sofrem desse mal). Os fatores cíclicos, sazonais, ou emocionais também podem associar-se com a tendência para ter enxaquecas. Há um forte componente hereditário na enxaqueca. Muitas mulheres têm enxaquecas pré-menstruais, mostrando que a situação hormonal se associa à enxaqueca.
Sintomas
O sintoma predominante da enxaqueca é uma dor de forte intensidade, pulsátil, de um ou ambos os lados da cabeça. Palidez, transpiração, náusea, e sensibilidade à luz e ao barulho vêm junto com a dor.
Uma sensação de aviso, ou aura, pode indicar uma enxaqueca chegando. Antes de começar a dor, algumas pessoas podem ver luzes brilhantes ou "estrelas cintilantes", e sensação de formigamento nos braços e nas pernas.
Enxaquecas:
diagnóstico,
tratamento e
prevenção.
Nós vimos quais as causas e os sintomas da enxaqueca. Agora examinaremos como diagnosticar, tratar, e preveni-la.
Diagnóstico
As enxaquecas são diagnosticadas com dados de história, ou seja, "ouvir o paciente". O exame físico e neurológico na enxaqueca é normal. Assim, história típica e exame físico normal sugerem enxaqueca.
Tratamento
O tratamento da enxaqueca tem três fases: início da dor, dor já instalada e prevenção.
Na crise aguda de enxaqueca é importante distinguir entre o início da dor e a dor já instalada. No início, a enxaqueca pode ser tratada com analgésicos e derivados do ergot. Na fase de dor instalada os analgésicos não agem tão bem. Nessa fase, os triptanos agem melhor. Entretanto, são medicamentos muito caros.
Prevenção
A prevenção de enxaqueca é possível com vários tipos de medicações. Medicamentos antidepressivos e beta bloqueadores têm sido preventivos nas enxaquecas em muitos pacientes. O paciente deve tomar o medicamento diariamente para impedir que a dor apareça. Não se sabe exatamente como agem os medicamentos para prevenir a enxaqueca, mas eles conseguem impedir o aparecimento da dor e são indicados para os pacientes com dores muito freqüentes e intensas.
Dores de cabeça tensionais
A dor de cabeça tensional ocorre quando os músculos da face, nuca, ou da base do crânio permanecem pressionados por longos períodos de tempo. Elas são mais comuns do que a enxaqueca, porém, mais fáceis de tratar.
Causas
Uma dor de cabeça tensional normalmente ocorre depois de um acontecimento estressante ou cansaço. A tensão então é traduzida ao desconforto físico muitas vezes com contração da musculatura cervical.
A dor de cabeça tensional também podem ser ocasionada por alterações nos olhos, pescoço, dentes, ou maxilar ou pela postura incorreta - especialmente quando se mantém a cabeça em um ângulo inadequado enquanto se lê, dirige, ou assiste televisão.
Sintomas
O principal sintoma dessas dores de cabeça é uma dor em pressão, que ocorre na região frontal da cabeça. Essa dor constante, porém de leve intensidade, ocorre em ambos os lados da cabeça.
Diagnósticos
A avaliação do disgnósico implica em uma revisão dos eventos que normalmente precedem as dores de cabeça, bem como um exame físico para afastar qualquer outra doença que poderia estar causando essas dores. Um exame psicológico pode ser conduzido também para detectar qualquer problema emocional que esteja contribuindo para as dores de cabeça.
Tratamento
Normalmente o tratamento começa com a eliminação da tensão ou corrigindo problemas físicos que estão causando as dores de cabeça. Os analgésicos, relaxantes musculares, e tranqüilizantes podem ocasionalmente ser usados para tratar dores de cabeça de contração muscular. Além disso, medicamentos antidepressivos podem ser eficazes na prevenção de dores de cabeça naqueles indivíduos que sofrem regularmente com elas.
Dores de cabeça secundárias
As dores de cabeça secundárias são sintomas de uma doença, geralmente associada a infecções e tumores. A dor de cabeça associada à sinusite é semelhante à enxaqueca, sendo do tipo pulsátil ou latejante.
Causas
Congestão e infecção nasal são provavelmente a causa principal deste tipo de dor de cabeça. Os seios nasais se encontram dentro dos ossos faciais. Quando o muco, que normalmente flui livremente pelos seios nasais e drena abaixo da nasofaringe ou fora do nariz, não pode drenar propriamente, ele se reúne no seio nasal e causa a pressão excessiva nos tecidos circundantes, ocasionando a dor de cabeça.
Outras causas das dores de cabeça de forte intensidade incluem o aneurisma cerebral (dilatação nas artérias do cérebro) e os tumores cerebrais. O aneurisma pode não causar dor até que se rompa, entrando sangue no cérebro e comprimimdo o tecido cerebral. Tumores cerebrais aumentam a pressão dentro do cérebro, resultando numa dor de cabeça terrível e constante. Alguém que experimenta uma crise inesperada de dor de cabeça intensa ou "a pior dor de cabeça da minha vida" deve procurar um médico imediatamente, porque pode ser um aneurisma.
A febre associada a um resfriado também pode causar dor de cabeça.
Sintomas
A dor associada aos aneurismas é muito forte e aguda e faz a pessoa procurar o médico. Nos tumores, a dor de cabeça é progressiva e vai aumentando de intensidade, sem melhora com o tratamento.
Diagnósticos
Na sinusite a história do paciente inclui febre, tosse que piora quando ele deita, entupimento do nariz, lacrimejamento. No aneurisma é uma dor muito forte que faz a pessoa procurar um médico dizendo ser a pior dor de cabeça que ela já teve. Nos tumores, a dor é progressiva e não responde ao tratamento. Os tumores causam alterações do exame neurológico e os pacientes apresentam outros sintomas, como convulsões. O diagnóstico é feito pela história, exame físico e, às vezes, exames complementares. O mais utilizado é a tomografia computadorizada.
Tratamento
As dores de cabeça associadas à infecção são tratadas de acordo com as suas causas. Aquelas causadas pela infecção nasal podem ser tratadas com analgésicos, antibióticos para acabar com a infecção, ou anti-histamínicos e descongestionantes nasais que ajudam a drenar os seios faciais. Na dor de cabeça associada ao aneurisma, o paciente é internado para posterior cirurgia. Na cefaléia associada aos tumores cerebrais, a conduta também é cirúrgica. Tanto no aneurisma como nos tumores, a dor de cabeça não é uma doença e sim um sintoma de outra doença mais grave.
Prevenção
A prevenção destas dores de cabeça é às vezes possível se a causa for simples, como uma infecção nasal. Por exemplo, se você sofre de dores de cabeça freqüentes associadas aos seios faciais você deve deixar de fumar. Os fumantes parecem particularmente propensos a infecções nasais.
A dor de cabeça inflamatória é um pouco diferente da enxaqueca e da dor de cabeça de contração muscular, mas todas as três obviamente têm isso em comum: elas são extremamente doloridas.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Toque de Celular
Não é de se surpreender que no mundo crescentemente sem fio e conectado, a humanidade começasse a sofrer de neuroses tecnológicas. Invenções eletrônicas tornaram-se parte das vidas diárias das pessoas no mundo todo. A ansiedade pelo toque do telefone está entre as primeiras destas novas neuroses a surgirem, juntamente com o vício em internet e o fenômeno de "crackberry" (blackberrymaníaco) - uma necessidade compulsiva de uma pessoa em utilizar e verificar seu dispositivo sem fio BlackBerry (um aparelho celular que possui funções de editor de textos, tem acesso à internet e e-mail) . Embora o vício pelo BlackBerry seja um comportamento compulsivo, a ansiedade pelo toque de telefone pode ser um resultado dessa compulsão e de outras similares.
A ansiedade pelo toque do telefone, primariamente alcunhada pelo psicólogo David Laramie, é exatamente o que soa ser: confundir o som de um telefone celular tocando com outro som similar a este. Visto que nenhum dano está feito, à parte de ser um pouco incômodo - especialmente se uma pessoa luta para localizar seu telefone - a maior parte das pessoas parece considerar a ansiedade pelo toque do telefone como uma curiosidade ou um fato da vida sem fio. Contudo, a origem desta alucinação ainda tem de ser exatamente determinada.
Alguns pesquisadores acham que a ansiedade pelo toque do telefone surge a partir de um constante estado de prontidão que poderia ser desenvolvido em usuários de telefones celulares. Antes do advento dos telefones sem fios, ninguém esperaria um telefonema enquanto estivesse dirigindo seu carro, fazendo compras em uma mercearia ou dançando em uma discoteca. Com os telefones celulares, entretanto, há um potencial para se receber uma chamada a qualquer momento. Por causa disso, é possível que nossos cérebros estejam condicionados a esperarem uma chamada constantemente - e, quando a pessoa ouve um tom que a lembre do toque de seu celular, acreditará que é este o caso.
Outros acreditam que a ansiedade pelo toque do telefone - ou, neste caso, o toque fantasma - simplesmente surja da confusão devido à freqüência da maior parte dos ringtones (toques) de celulares comuns e à localização de nossos ouvidos. A maior parte dos ringtones de celulares padrões é reproduzida a uma freqüência de cerca de 1.000 hertz. Seres humanos são particularmente sintonizados para captar sons dentro desta faixa de frequüência, especialmente se forem de tom único, como a maioria dos toques é. Entretanto, devido ao fato de as pessoas terem ouvidos nos dois lados de suas cabeças, é difícil para elas distinguirem a fonte de um som, especialmente nesta freqüência, por exemplo, de um telefone ou de um pássaro lá fora. Para alguns, isso explica o fenômeno do toque fantasma. Isso não é verdadeiro em relação a toques com múltiplos tons, como, por exemplo, uma versão em MP3 de uma canção popular.
Aqueles que optam por ajustar o telefone para "vibrar" em vez de "tocar" não estão imunes a isso também. Até mesmo mais estranho do que o toque fantasma é o fenômeno da vibração fantasma. Isso faz parte também da ansiedade pelo toque do telefone que David Laramie estudou, embora menos idéias em relação a suas origens tenham sido sugeridas. Ela é similar ao toque fantasma, mas a vibração fantasma é uma alucinação física em vez de ser uma alucinação auditiva.
Também é similar a um outro fenômeno bem documentado, chamado de síndrome do membro fantasma. Neste problema reconhecido cientificamente, amputados - pessoas que tiveram seus membros removidos - relatam dor em membros que não mais estão conectados a seus corpos. É possível que as pessoas tenham ficado tão ligadas a seus aparelhos de telefone celular de modo que sejam estes como seus próprios braços e pernas?
Embora a ansiedade pelo toque do telefone seja pouco mais do que um incômodo, pode dizer muito sobre as mentes daqueles que a vivenciam.
Se telefones celulares e BlackBerries tornaram-se tão populares que algumas pessoas imaginam que estão recebendo chamadas, é possível que os usuários tenham se tornado dependentes demais destes dispositivos? Que outros efeitos psicológicos têm estes dispositivos sobre nós?Em seu estudo sobre a ansiedade pelo toque do telefone, David Laramie descobriu uma conexão entre o uso do telefone celular e as experiências com a vibração/toque fantasma. Ele descobriu que dois terços das pessoas que analisou em seu estudo diziam que vivenciavam a ansiedade pelo toque do telefone. Aquelas que vivenciavam mais o fenômeno - 67% da população entrevistada - também eram as que mais faziam uso do telefone. Elas o utilizavam durante mais minutos, tinham contas telefônicas mais altas, tendiam a ser mais jovens e também enviavam mais mensagens de texto .
O fato de que as pessoas que passam mais tempo utilizando seu telefone vivenciarem a ansiedade pelo toque do telefone mais freqüentemente acaba não sendo uma surpresa muito grande. Entretanto, há um outro aspecto do estudo de Laramie que pode ser mais revelador. Ele descobriu que as pessoas que preferiam enviar mensagens de texto às outras tendiam a ser mais solitárias e socialmente ansiosas.
Isso quer dizer que um modo como uma pessoa utiliza seu telefone pode predizer seu tipo de personalidade? Possivelmente. Um outro estudo mostra que os telefones podem afetar diretamente a personalidade de uma pessoa. Especificamente, dispositivos wireless (sem fios) podem nos tornar menos felizes.
Em 2005, a psicóloga Noelle Chesley conduziu um estudo com 1.367 homens e mulheres que trabalham, têm famílias e utilizam telefones celulares. Ela descobriu um aumento no estresse e uma diminuição no nível de satisfação familiar tanto entre homens quanto mulheres que utilizam telefones celulares. Chesley acredita que isso se deve ao que ela e outros pesquisadores chamam de falta de clareza nas tradicionais linhas divisórias entre trabalho e vida familiar.
Esta falta de clareza se dá quando a permeabilidade dos limites de papéis ocorre. Sob esta condição, o papel de uma pessoa em uma parte de sua vida mescla-se com um outro papel. Por exemplo, uma mulher poderia receber uma chamada no trabalho de um de seus filhos procurando pelo controle remoto da TV em casa. Neste caso, o papel de mãe da mulher infiltrou-se em seu papel separado como funcionária.
A interferência da vida familiar no trabalho tem muito mais probabilidade de ocorrer para as mulheres do que para os homens, de acordo com o estudo de Chesley. Entretanto, homens e mulheres sofrem, da mesma maneira, com várias interferências do trabalho na vida familiar e o estudo aponta para os telefones celulares como o motivo pelo qual o trabalho acaba sendo um intruso na vida familiar. As descobertas de Chesley mostram que, enquanto as pessoas com telefones celulares sofrem de aumento de estresse e diminuição de satisfação familiar, o e-mail - uma forma mais "passiva" de comunicação - não produz os mesmos resultados. Isso sugere que os telefones celulares são mais intrusivos do que outras formas de comunicação e nossa felicidade sofre como resultado desta intrusão.
Assim, da próxima vez que você ouvir seu telefone tocar, mas ninguém estiver chamando, ou sentir seu telefone vibrar em seu bolso quando, na verdade, ele está em outra sala, recue por um momento. Talvez seja o momento de ponderar sobre a possibilidade de que você deveria tirar umas férias - em que deixe o celular em casa.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Vamos Falar de TPM
E é fácil descobrir o motivo: tensão pré-menstrual ou TPM. Mas o que é a TPM? Algumas pessoas se referem a ela como "aqueles dias" e fazem pouco caso, como se fosse uma desculpa que as mulheres inventam para comer um monte de chocolate e ficarem mal-humoradas sem que ninguém possa criticá-las.
Neste texto vamos descobrir como os médicos identificam a TPM. Aprenda quais são as causas deste problema e veja como as mulheres que sofrem deste mal podem encontrar um pouco de alívio.
Até 40% das mulheres que menstruam sentem os sintomas de TPM. Na maioria dessas mulheres, a TPM não é nada mais do que uma pequena chateação. Mas em cerca de 5%, os sintomas podem debilitar a ponto de interferir no dia-a-dia.
Algumas doenças que devem ser despistadas para confirmar a TPM:
Psicológicos:
Os hormônios são um dos aspectos mais estudados no que diz respeito às causas da TPM. Ela ocorre perto do final do ciclo menstrual , de 7 a 14 dias antes da menstruação. Durante este ciclo, que dura cerca de 28 dias, um óvulo amadurece e é liberado pelos ovários para que possa ser fertilizado. E os hormônios que têm uma grande participação neste ciclo são o estrógeno e a progesterona.
o ácido gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor associado com ansiedade e depressão. A progesterona pode aumentar a atividade deste neurotransmissor;
as endorfinas aumentam as sensações de prazer e reduzem a intensidade da dor. E tanto o estrógeno como a progesterona podem afetar os níveis de endorfina;
tanto a noradrenalina como a adrenalina são neurotransmissores envolvidos na resposta do corpo ao estresse. O estrógeno pode afetar os níveis de ambas, influenciando a pressão sangüínea, freqüência cardíaca e o humor. Mas se os sintomas são influenciados por níveis maiores ou menores de estrógeno e progesterona, este é ainda um tema cercado por muita polêmica, pois, os estudos costumam produzir resultados conflitantes. Alguns pesquisadores acreditam que o segredo dos sintomas da TPM estão na proporção entre esses dois hormônios durante o ciclo menstrual.
Especialistas dizem que certos alimentos devem ser evitados, entre eles:
cafeína, já que pode aumentar a irritabilidade, o nervosismo e a insônia; álcool, pela possibilidade de agir como um depressivo; sal, devido a sua capacidade de aumentar a retenção de líquidos e inchaço.As mulheres também devem evitar a nicotina, já que ela, além dos outros riscos já conhecidos, pode afetar os sintomas da TPM da mesma maneira que a cafeína.
Um estudo de 2005 descobriu que mulheres que tinham uma alimentação rica em vitamina D e cálcio apresentavam um risco menor de desenvolver a TPM. Para conseguir notar um benefício, as mulheres que participaram do estudo tiveram que comer ao menos 1.200 miligramas de cálcio e 400 UI de vitamina D por dia. Os pesquisadores não sabem o motivo exato pelo qual a vitamina D e o cálcio impediram os sintomas da TPM, mas dizem que pode ter alguma relação com o efeito causado pelo cálcio sobre o estrógeno durante o ciclo menstrual.
ânimo claramente depressivo